Os tubarões-brancos (Carcharodon carcharias) possuem um segredo genético têm surpreendido os cientistas.
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Um estudo científico, publicado no ano passado, na PNAS revelou que, ao contrário do que se acreditava, os animais não formam uma única espécie global, mas três grupos distintos, cada um com características genéticas únicas.
A pesquisa, liderada por Gavin Naylor, diretor do Programa de Pesquisa de Tubarões da Flórida, mostrou que os grandes brancos modernos descendem de uma população ancestral que viveu há cerca de 10.000 anos, antes da última era glacial reduzir drasticamente seus números.
O DNA nuclear desses tubarões é quase idêntico, mas seu DNA mitocondrial (mtDNA), herdado apenas da mãe, apresenta diferenças marcantes, e proporciona desafio das teorias evolutivas tradicionais e os métodos usados para rastrear migrações e conservação de espécies.
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O mtDNA é frequentemente usado por biólogos para traçar linhagens maternas e entender padrões migratórios. Uma hipótese anterior sugeria que as fêmeas retornavam ao local de nascimento para se reproduzir (um comportamento chamado filopatria feminina), o que poderia explicar as variações no mtDNA.
