Museu Judaico de SP realiza jornada sobre Freud e a herança judaica na psicanálise

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No próximo sábado (23/8), o Museu Judaico de São Paulo recebe a Jornada Freud e Judeidade, em parceria com a Editora Zahar. O evento reunirá especialistas para discutir como a experiência judaica atravessa a obra de Sigmund Freud e influenciou a criação da psicanálise.

Entre os convidados estão Márcio Seligmann-Silva, Caterina Koltai, Nina Leite, Paulo Sergio de Souza, Paulo Bueno e a psicanalista Betty B. Fuks, autora do clássico Freud e a judeidade, lançado em 2000. A nova edição, agora intitulada A vocação do exílio, será relançada durante a programação.

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Segundo Fuks, a teoria freudiana guarda marcas do nomadismo e do exílio judaico, elementos que ajudaram a moldar conceitos como inconsciente, interpretação e escuta. “A invenção da judeidade em Freud e a invenção da psicanálise caminharam juntas”, afirma a autora.

Programação

O encontro será dividido em três mesas temáticas:

  • 11h às 12h30 – Seligmann-Silva e Fuks discutem as relações entre herança judaica e a criação da psicanálise.

  • 14h30 às 16h – Caterina Koltai e Paulo Bueno abordam identificação e subjetividade contemporânea.

  • 16h30 às 18h – Fuks, Nina Leite e Paulo Sergio de Souza analisam a noção freudiana do “estranho” e suas implicações éticas.

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A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Interessados podem se inscrever pelo site do Museu Judaico, localizado na Rua Martinho de Prado, 128, no bairro Bela Vista, em São Paulo.

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