Costumamos lavar as mãos e praticar a higienização, mas o aparelho celular, dispositivo que tocamos inúmeras vezes ao dia e levamos a praticamente todos os lugares, é onde abriga o maior número de sujeira.
Segundo Meena Jha, da CQUniversity Austrália, “os celulares podem estar contaminados com centenas de espécies de bactérias e vírus, alguns com potencial de transmissão de doenças”.
Apesar disso, os aparelhos são limpos de forma inadequada, e o uso de produtos incorretos pode ser tão prejudicial quanto a falta de higienização. “Se o limpador for forte o suficiente para desinfetar a bancada da sua cozinha, provavelmente é forte demais para o seu telefone”, alertou Jha.
Substâncias como água sanitária, vinagre, peróxido de hidrogênio ou álcool acima de 70% podem corroer superfícies, degradar selagens à prova d’água, ressecar plásticos ou remover a camada oleofóbica que protege a tela. A recomendação é seguir as orientações oficiais de fabricantes como Apple e Samsung.
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O ideal, portanto, é utilizar panos de microfibra macios, lenços com álcool isopropílico 70% e escovas antiestáticas para áreas delicadas. Além disso, nunca se deve borrifar líquidos diretamente no aparelho, nem submergi-lo em soluções de limpeza, já que isso pode danificar componentes internos.
