Um novo estudo científico feito sobre como os meteoritos de Marte que caem na Terra forma descobertos, foi revelado. De acordo com a publicação feita na revista Science Advances, meteoritos de uma variedade de fontes despencam na superfície da Terra há milênios, mas, até cerca de 50 anos atrás, Marte não era sugerido como uma possível origem desse bombardeio.
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Na nova abordagem, cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA simularam a “pressão de choque” que é experimentada pelas rochas de Marte ao serem ejetadas do planeta.
Ao fazer isso, eles descobriram que pode não ser tão difícil como se pensava catapultar uma rocha do Planeta Vermelho para o espaço. “Não estamos em Marte, então não podemos assistir a um ataque de meteorito pessoalmente”, disse o membro da equipe e cientista planetário do JPL, Yang Liu, em um comunicado.
“Mas podemos recriar um tipo semelhante de impacto em um ambiente de laboratório. Ao fazer isso, descobrimos que é preciso muito menos pressão para lançar um meteorito de Marte do que pensávamos”, declarou. Os autores do novo estudo decidiram destrinchar rochas da Terra contendo plagioclásio para observar como altas pressões fazem com que o mineral se transforme.
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Nos novos experimentos, sem que essa câmara de aço atuasse sobre as ondas de choque, os cientistas descobriram que a transição do plagioclásio para maskelynite na verdade ocorreu em apenas 20 GPa – ou seja, é necessária uma força muito menor do que se acreditava. Com base nesses novos parâmetros de pressão de choque, os cientistas podem ser capazes de rastrear meteoritos marcianos até os impactos gigantes que inicialmente os lançaram ao espaço.