Durante décadas, o Brasil foi exemplo de vacinação infantil para o mundo inteiro, mas em um levantamento recente, o país retornou à lista dos 20 países com maior número de crianças não vacinadas no mundo.
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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que 229 mil crianças deixaram de ser vacinadas no país em 2024, 126 mil a mais que em 2023, no mundo, cerca de 14,3 milhões de crianças não tomaram vacina alguma, e um dos fatores citados por especialistas é o aumento do movimento antivacina.
Levantamento do Ministério da Saúde afirma que a cobertura vacinal no Brasil, que era de 97% em 2015, caiu para 75% em 2020, o que já deveria ter ligado um alarme gigantesco entre as autoridades nacionais, mas não foi o que vimos.
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“Tem acontecido uma epidemia de informações falsas divulgadas propositadamente por pessoas mal-intencionadas nas redes sociais”, declarou Fernando Bellissimo Rodrigues, médico infectologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, ao jornal da USP. Para ele, “o objetivo desses indivíduos não é especificamente reduzir a cobertura vacinal, mas fazer lucro com a desinformação”.