O iceberg A23a, um dos maiores já registrados, está em processo de fragmento contínuo, e os cientistas afirmam que ele pode desaparecer nas próximas semanas, derretendo nas águas mais quentes do Atlântico Sul.
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No início deste ano, o gigante de gelo pesava cerca de um trilhão de toneladas e tinha mais que o dobro do tamanho da cidade de São Paulo (cerca de 3.600 km quadrados).
Atualmente, ele perdeu mais da metade de seu tamanho, embora ainda impressione com 1.770 km quadrados de extensão e 60 km de largura máxima, de acordo com imagens de satélite do programa Copernicus, da União Europeia.
Alguns pedaços enormes, de cerca de 400 km quadrados, se soltaram, enquanto fragmentos menores, alguns grandes o suficiente para ameaçar navios, se espalharam pelo mar. O iceberg estava “se fragmentando dramaticamente” à medida que se movia para o norte, disse Andrew Meijers, oceanógrafo do British Antarctic Survey, à agência de notícias AFP.
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“Eu diria que está a ponto de desaparecer. Está basicamente apodrecendo por baixo. A água está quente demais para ele se manter. Está derretendo constantemente”, afirmou Meijers. “Espero que isso continue nas próximas semanas e que não seja realmente identificável dentro de algumas semanas”, disse.