A Tesla apresentou a seus investidores um plano de remuneração que pode transformar Elon Musk no executivo mais bem pago da história corporativa. O pacote, estimado em até US$ 975 bilhões (cerca de R$ 5,2 trilhões), teria validade de dez anos e só será concedido se o CEO atingir metas consideradas quase inalcançáveis. A votação acontece na assembleia anual da empresa, marcada para 6 de novembro.
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Entre os objetivos traçados estão elevar o valor de mercado da Tesla de US$ 1 trilhão para mais de US$ 8 trilhões, entregar 20 milhões de veículos, colocar em circulação 1 milhão de robotáxis, comercializar 1 milhão de robôs humanoides e alcançar 10 milhões de assinaturas do serviço de direção assistida (FSD). Se cumprir todas as etapas, Musk receberá mais de 423 milhões de ações adicionais, o que ampliaria sua participação de 13% para 25% na companhia.
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A presidente da Tesla, Robyn Denholm, afirmou que o pacote foi desenhado para manter Musk “motivado e focado em entregar resultados”. A medida, porém, reforça a dependência da montadora em relação ao seu principal executivo. Especialistas financeiros ouvidos pela Reuters avaliaram que, se bem-sucedido, o plano pode redefinir os padrões de remuneração de CEOs no mundo; se fracassar, tende a intensificar críticas sobre governança e disparidades salariais.