Estudo propõe uso de metais como indicador em exoplanetas

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Um artigo científico apresentou que os blocos de construção da vida, conhecido como os metais, podem ser eficazes na busca por registros de existências no espaço.

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A pesquisa, publicada na revista The Open Journal of Astrophysics, destaca um tipo de desequilibro comum para os seres vivos: a reação de oxirredução (redox). A reação envolve a transferência de um elétron de um átomo para outro, o que envolve liberação de energia que será utilizada pelo organismo.

Para facilitar esse processo, os seres vivos usam proteínas chamadas oxidorredutases, que têm pelo menos um metal em sua estrutura química. Como exemplo, níquel e ferro são componentes de proteínas que retiram elétrons do hidrogênio, enquanto o cobre é essencial para proteínas que impulsionam a redox do oxigênio.

Os estudos geológicos anteriores demonstraram que a disponibilidade desses materiais afetou o curso da vida na Terra. Eventos como a tectônia das placas, vulcanismo ou o “Grande Evento de Oxidação” (GEO), ocorrido há 2,3 bilhões de anos, alteraram a disponibilidade desses metais, causando extinções em massa, mas também impulsionando a evolução.

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Os pesquisadores sugerem que a detecção desses metais faça parte das análises astrobiológicas inicias de exoplanetas. O grupo acredita que milhares de outros astros podem ser alvos interessantes para estudos. Os pesquisadores acreditam que a presença de vida em outros planetas deve incluir metais para o funcionamento do metabolismo desses seres extraterrestres.

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