O QI (Quociente de inteligência), pontuação que constata testes padronizados que teoricamente mede o nível de inteligência de uma pessoa, se tornou alvo de um estudo curioso que projeta o futuro desta porcentagem de pessoas.
Segundo pesquisadores da Universidade do Texas Southwestern, nos Estados Unidos, foi apresentada uma versão desconhecida dos testes de QI: uma relação entre os resultados do teste no ensino médio e o futuro consumo de álcool na meia-idade.
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Segundo o estudo publicado na revista Alcohol and Alcoholism, cada aumento de um ponto no resultado do QI resulta em uma elevação de 1,6% na probabilidade do examinando relatar consumo moderado ou pesado de bebida alcoólica em comparação à abstinência.
O estudo se baseou em uma população de 6,3 mil homens e mulheres que participaram do chamado Estudo Longitudinal de Winsconsin, formado por estudantes do ensino médio que se formaram em 1957. Autor do estudo, o psiquiatra Sherwood Brown, professor da UT Southwestern, destacou: “Não estamos dizendo que seu QI no ensino médio controla seu destino”.
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Na percepção dele, o QI pode levar a fatores sociais que podem influenciar em um maior consumo de bebida. Tal explicação, por sua vez, não se aplica ao nível de educação que afeta a relação entre QI e o hábito de consumir álcool, mas fatores socioeconômicos, como a renda familiar, por exemplo.