Algumas crianças diagnosticadas com quadro de autismo e desenvolvimento típico tiveram bactérias intestinais descobertas em um estudo publicado recentemente pela revista Scientific Reports.
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A investigação tinha como meta de constatar as ligações entre alterações na microbiota intestinal e sintomas gastrointestinais em crianças egípcias com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Egito, então, 5,4 crianças em 1.000 têm o transtorno em questão.
A condição está associada a dificuldades de interação social, comunicação e comportamentos repetitivos e restritos, conforme indica o DSM-5 — Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicado pela American Psychiatric Association.
Desta forma, o TEA é o resultado de fatores ambientais e genéticos complexos, tendo sido associado a disbiose intestinal ou desequilíbrios nas bactérias intestinais, o que sugere uma conexão entre intestino-cérebro.
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Os pesquisadores também avaliaram a gravidade do autismo entre as crianças, juntamente com o comportamento autista, deficiência sensorial e sintomas gastrointestinais. Através da coleta de amostras de fezes, foi extraído material genético, e então, descoberto as diferenças em bactérias intestinais entre crianças com autismo e crianças com desenvolvimento típico.