Uma nova descoberta científica pode alterar os tratamentos da gripe. A infeção viral respiratória contagiosa é causada pelo vírus Influenza e se manifesta com sintomas como febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, dor de cabeça e mal-estar.
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Pesquisadores do The Jackson Laboratory (JAX), nos Estados Unidos, testaram uma nova terapia com anticorpos forneceu proteção duradoura contra a doença e resistiu a mutações virais, mesmo após exposição repetida por mais de um mês.
Durante o trabalho, os cientistas projetaram anticorpos monoclonais adaptados para atingir o M2e de células de hibridoma. Os camundongos receberam injeções com esses anticorpos antes ou depois da infecção viral. As análises mostraram que esse tratamento resultou em taxas de sobrevivência de até 88%, mesmo contra cepas altamente patogênicas como a gripe aviária H7N9.
“Esta é a primeira vez que vimos uma proteção tão ampla e duradoura contra a gripe em um sistema vivo. Mesmo quando aplicamos a terapia dias após a infecção, a maioria dos camundongos tratados sobreviveu”, declarou Silke Paust, imunologista da JAX e autora do estudo.
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Uma das descobertas mais empolgantes é que a combinação permaneceu eficaz mesmo quando administrada até cinco dias após a infecção. Os camundongos tratados em três dias tiveram uma taxa de sobrevivência de 100% e até 60% quando tratados cinco dias depois. A terapia não apenas reduziu as taxas de mortalidade, mas também diminuiu os níveis de vírus pulmonares e aliviou a gravidade da doença.