Um estudo científico revelou que os olhos azuis apresentam pouca melanina, e sua tonalidade vem da forma como a luz é dispersa, fenômeno conhecido como efeito Tyndall, o mesmo que deixa o céu azul.
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De acordo com Davinia Beaver, pesquisadora do Centro Clem Jones de Medicina Regenerativa da Universidade Bond, em artigo publicado no The Conversation, “eles têm uma forma única de prender nossa atenção, despertando reconhecimento ou curiosidade antes mesmo de qualquer palavra ser dita”.
Os olhos verdes, por sua vez, surgem de uma combinação de melanina moderada e dispersão de luz. “Cada íris é como um pequeno universo, com manchas e reflexos que mudam conforme a iluminação”, destaca Beaver.
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A herança genética é complexa: muitos genes participam na determinação da cor, o que explica por que irmãos podem ter olhos de cores diferentes. A tonalidade também pode mudar ao longo da vida, especialmente nos primeiros anos de infância. Condições raras, como a heterocromia tornam alguns olhares ainda mais marcantes. “Os olhos não apenas nos permitem ver o mundo, mas, também, nos conectam uns aos outros”, conclui Beaver.