















Pesquisadores da Escola Médica da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de inteligência artificial que pode transformar as pesquisas que buscam medicamentos para o tratamento de Parkinson e Alzheimer.
++ Fotógrafo registra confronto entre onça-pintada e ariranhas em rio do Pantanal
O trabalho, publicado na revista científica Nature Biomedical Engineering, identificou o modelo chamado PDGrapher, que identifica múltiplos fatores causadores de doenças e indica genes capazes de reverter as células doentes, retomando sua função saudável.
Em abordagens tradicionais, cientistas geralmente testam uma proteína alvo ou medicamento por vez na esperança de encontrar um tratamento eficaz. “A descoberta tradicional de medicamentos assemelha-se à degustação de centenas de pratos prontos para encontrar um que tenha o sabor perfeito”, disse Marinka Zitnik, a autora sênior do estudo, e professora associada de informática biomédica no Instituto Blavatnik da HMS.
“O PDGrapher trabalha como um chef de cozinha que entende o que quer que o prato seja e exatamente como combinar os ingredientes para atingir o sabor desejado”, pontuou ela.
++ Mãe faz acordo com o filho para que ele vá à escola sem chorar e vídeo viraliza nas redes sociais
Em conjuntos de dados inéditos, o material classificou os alvos terapêuticos corretos com uma precisão até 35% maior do que outros modelos e apresentou resultados até 25 vezes mais rápidos do que abordagens de IA comparáveis.