Pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, revelaram um aliado inesperado na luta contra o Alzheimer: o mentol. Conforme estudo publicado na revista Frontiers in Immunology, a exposição contínua ao aroma da substância melhorou a memória de camundongos saudáveis e desacelerou o declínio cognitivo em roedores com a doença.
++ Dólar recua e bolsa bate novo recorde de queda, indo a R$5,29
Durante a pesquisa, os animais foram expostos ao cheiro de mentol ao longo de seis meses. Ao final desse período, os cientistas notaram uma queda expressiva nas proteínas IL-1β e IL-6, conhecidas por sua ligação com processos inflamatórios e neurodegenerativos no cérebro.
Além da aromaterapia, a equipe testou estratégias adicionais. O bloqueio de células reguladoras do sistema imunológico e a aplicação do medicamento anakinra também trouxeram avanços, já que ambos os métodos contribuíram para melhorar o desempenho cognitivo dos roedores.
++ Caracol “canhoto” da Nova Zelândia procura parceira
Embora os resultados sejam animadores, os pesquisadores alertam que ainda não é possível confirmar se os mesmos efeitos ocorrerão em seres humanos. Entretanto, o estudo amplia as perspectivas de tratamento, sobretudo ao indicar caminhos não invasivos que exploram estímulos sensoriais para lidar com doenças neurológicas complexas como o Alzheimer.
