Nesta última quarta-feira, 17 de setembro, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para rotular o movimento Antifa como uma organização terrorista. A declaração ocorreu em meio à comoção provocada pelo assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, em 10 de setembro. Trump responsabilizou setores da esquerda radical pelo episódio.
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Em postagens nas redes sociais, Trump descreveu o Antifa como um “desastre promovido pela extrema esquerda” e acrescentou que o grupo é “perigoso” e “mentalmente desequilibrado”. Além disso, afirmou que pretende abrir investigações para identificar possíveis fontes de financiamento da organização.
O movimento Antifa — abreviação de “antifascista” — surgiu na Alemanha na década de 1930, como resposta à ascensão do regime nazista de Adolf Hitler. Atualmente, grupos com ideais semelhantes atuam em vários países, sendo os Estados Unidos um dos locais com núcleos mais ativos.
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A proposta de Trump reacende a discussão sobre os limites da liberdade de expressão, a polarização política e o enquadramento de movimentos sociais sob a ótica da segurança nacional. Críticos alertam para possíveis motivações eleitorais, enquanto apoiadores veem a medida como uma ação firme contra o extremismo político.