Durante uma pescaria em família no Alabama, nos Estados Unidos, os Coleman encontraram algo extraordinário: uma carapaça fossilizada quase completa de uma tartaruga marinha que viveu há aproximadamente 32 milhões de anos.
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Os cientistas batizaram o fóssil de Ueloca colemanorum. O nome combina a língua indígena Mvskoke, significando “tartaruga d’água”, e uma homenagem à família que fez a descoberta. Especialistas consideram a peça um dos fósseis de tartaruga-de-couro pré-histórica mais bem preservados já encontrados.
O fóssil ajuda a preencher lacunas importantes na evolução das tartarugas marinhas. Ele mostra que, mesmo há milhões de anos, essas tartarugas apresentavam dois formatos de carapaça: sulcada e lisa, semelhante às espécies atuais.
Com as tartarugas-de-couro modernas ameaçadas de extinção, descobertas como essa reforçam a importância de proteger essas espécies. Além disso, o achado fornece informações valiosas sobre a biodiversidade marinha ao longo das eras.
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O trabalho da família Coleman não apenas trouxe à luz um tesouro científico, mas também fortalece a compreensão sobre a história natural e a necessidade de preservação das espécies marinhas.