Apesar das rígidas restrições impostas pelo governo chinês, o cristianismo cresceu de forma acelerada no país desde a década de 1980. Especialistas destacam que igrejas reconhecidas pelo Estado permanecem constantemente lotadas. Além disso, comunidades cristãs não oficiais — conhecidas como igrejas subterrâneas — se multiplicam em várias regiões do território chinês.
++ Aromaterapia e alzheimer: Estudo espanhol aponta mentol como aliado na saúde cerebral
A censura e o controle religioso do regime comunista dificultam a obtenção de números confiáveis. Entretanto, pesquisadores estimam que já existam dezenas de milhões de cristãos na China. Essa estimativa inclui tanto os fiéis que frequentam templos autorizados quanto aqueles que praticam sua fé em reuniões clandestinas, longe do alcance das autoridades.
Segundo projeções otimistas, até 2030 a China poderá superar os Estados Unidos em número absoluto de cristãos. Se isso acontecer, o país se tornará a maior nação cristã do mundo em termos de seguidores, um marco histórico no cenário religioso global.
++ Senado aprova venda de remédios em supermercados; projeto segue para a câmara
Esse avanço chama a atenção de estudiosos e líderes religiosos, sobretudo porque ocorre em meio a políticas de repressão e vigilância constante. Ainda assim, a fé cristã segue encontrando caminhos para florescer entre os cidadãos chineses, desafiando tanto barreiras governamentais quanto previsões anteriores.