
O FBI segue investigando minuciosamente o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro de 2025, na Utah Valley University. O diretor da agência, Kash Patel, afirmou que todas as possibilidades estão sendo consideradas, incluindo a existência de cúmplices, a origem do disparo, mensagens de texto enviadas pelo suspeito e gestos feitos por pessoas próximas ao local do crime.
Tyler Robinson foi formalmente acusado de homicídio e pode enfrentar a pena de morte se condenado. Mensagens trocadas pelo suspeito com seu companheiro de quarto, com quem mantinha um relacionamento, indicam que ele planejava o crime há mais de uma semana. Em uma das mensagens, Robinson afirma: “Tive a oportunidade de eliminar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”. A arma usada, um rifle Mauser calibre .30-06 da Primeira Guerra Mundial, é de difícil rastreamento por ter sido fabricada antes da exigência de números de série.
O FBI também está analisando conversas em grupos do aplicativo Discord, onde Robinson participava com dezenas de pessoas. Patel confirmou que o conteúdo dessas conversas está sendo preservado como prova. Uma das linhas de investigação foca em gestos feitos por pessoas na plateia momentos antes do disparo, que podem ter servido como sinais para o atirador. No entanto, especialistas em segurança minimizam essas suspeitas, sugerindo que os gestos podem ter sido simples checagens de rotina.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, participou do velório ao lado da viúva de Kirk, Erika, que declarou publicamente ter perdoado o assassino. “O que vimos após o assassinato de Charlie não foi violência, foi um renascimento da fé cristã”, afirmou Erika durante a cerimônia no State Farm Stadium, no Arizona.
Kash Patel garantiu que a investigação continuará até que todas as perguntas sejam respondidas. Ele também esclareceu rumores sobre um avião que teria desligado seu transponder próximo ao local do crime, explicando que a falha se deveu à cobertura limitada de dados em áreas rurais.
A operação do FBI mobiliza todos os recursos das forças de segurança dos EUA, com o objetivo de garantir justiça e preservar a integridade do processo judicial.