Profissionais da atenção primária começarão a realizar o teste que detecta sinais de transtorno do espectro autista (TEA) em todas as crianças com idade entre 16 e 30 meses, como parte da rotina de avaliação do desenvolvimento.
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A expectativa, segundo o Ministério da Saúde, é que as intervenções e estímulos a esses pacientes ocorram antes mesmo do diagnóstico ser fechado.
“A atuação precoce é fundamental para a autonomia e a interação social futura”, destacou o ministério em nota. “Pela primeira vez, o ministério estabelece uma linha de cuidado para o TEA. O centro dela, a recomendação mais importante, é o esforço do diagnóstico precoce no início dos cuidados e intervenções”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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Para ele, a nova linha de cuidados é um instrumento potente e abrangente. “Para que a gente faça não só o diagnóstico mais precoce possível, mas o cuidado e as intervenções mais precocemente. Não precisa fechar o diagnóstico para começar as ações. Tem um impacto muito grande no desenvolvimento dessas crianças”, completou.