Um grupo de cientistas identificou uma transformação ocorrida a quase 3 mil quilômetros de profundidade, na fronteira entre o manto e o núcleo da Terra.
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O achado, publicado em agosto, no periódico Geophysical Research Letters, surgiu por meio da análise de dados dos dois satélites GRACE, através de uma colaboração entre EUA e Alemanha, que voaram entre 2002 e 2017 para medir variações no campo gravitacional do nosso planeta.
A alteração teria ocorrido entre 2006 e 2008, mas só foi descoberta anos depois. Pesquisadores acreditam que minerais perovskita em condições extremas de pressão mudaram de estrutura, tornando as rochas mais densas e afetando o equilíbrio das camadas profundas.
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Ao analisar dados coletados em 2007, a equipe identificou um sinal anômalo perto da costa atlântica da África, impossível de explicar apenas por movimentações superficiais de água ou gelo. Embora o fenômeno não represente risco imediato, a descoberta ajuda a decifrar como as camadas internas da Terra interagem, influenciando desde a origem de grandes terremotos até a manutenção do campo magnético que nos protege das tempestades solares.