Um estudo do Centro Médico da Universidade do Texas Southwestern mostra que frases comuns em rótulos de suplementos podem levar consumidores a acreditar que esses produtos previnem ou tratam doenças graves.
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A pesquisa, publicada no JAMA Network Open, foi conduzida através de duas pesquisas online com mais de 4 mil adultos nos EUA. Na primeira, participantes avaliaram suplementos de óleo de peixe; na segunda, receberam rótulos de um suplemento fictício, “Viadin H”.
Em ambos os casos, os expostos a alegações de saúde foram significativamente mais propensos a acreditar que o produto prevenia doenças do coração ou demência.
Por exemplo, 62,5% dos participantes que viram o rótulo “Promove a Saúde do Coração” disseram que o óleo de peixe prevenia ataques cardíacos — contra 53,9% no grupo sem alegação. Para o suplemento fictício, a diferença foi ainda maior, visto que não havia crenças prévias sobre o produto.
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As chamadas alegações de estrutura/função, permitidas pela FDA, não deveriam sugerir prevenção ou tratamento de doenças, mas o estudo indica que é exatamente assim que muitos consumidores as interpretam. Os autores defendem que essas alegações passem a exigir comprovação científica e revisão oficial para reduzir mal-entendidos.