Marte pode ter sido lar da vida: novas descobertas surpreendem em estudo

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Cientistas encontraram novas evidências de que Marte pode ter abrigado vida no passado. Após o anúncio da NASA sobre a detecção de possível bioassinatura em uma rocha pelo rover Perseverance, um artigo revelou que outros pontos do mesmo local da descoberta também apresentam condições habitáveis semelhantes.

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Segundo o estudo publicado no Journal of Geophysical Research, 24 minerais que registram a história da cratera e mostram como as rochas vulcânicas interagiram com a água, foram analisadas. As informações ajudam a reconstruir os diferentes ambientes que existiram em Jezero.

Em comunicado, Eleanor Moreland, estudante de pós-graduação na Universidade Rice, no Texas, EUA, e principal autora do estudo, disse que “houve várias vezes na história de Marte em que essas rochas vulcânicas específicas interagiram com água líquida e, portanto, mais de uma vez em que esse local hospedou ambientes potencialmente adequados para a vida”.

Os dados foram coletados pelo Instrumento Planetário para Litoquímica de Raios X (PIXL) a bordo do Perseverance ao longo de três anos de exploração do rover, que pousou na cratera em em 2021, foram interpretados pelo algoritmo de Identificação Mineral por Estequiometria (MIST) – uma ferramenta desenvolvida na Rice.

Os minerais são como registros naturais, formados em condições específicas de temperatura, química e pH. Em Jezero, segundo Moreland, eles revelam três estágios diferentes de interação entre água e rocha, cada um com implicações distintas para a habitabilidade. Para validação dos resultados, os cientistas usaram simulações estatísticas, semelhantes às aplicadas por meteorologistas para prever furacões.

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As rochas mais antigas mostram sinais de fluidos quentes e ácidos, registrados em minerais como greenalita, hisingerita e ferroaluminoceladonita. “Mas na Terra, a vida pode persistir mesmo em ambientes extremos, como as poças de água ácida em Yellowstone, então isso não exclui a possibilidade de habitabilidade”, explicou Kirsten Siebach, coautora do estudo.

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