Aiany Franca Zimpel, que já recebeu o título de Miss Mato Grosso, tornou-se alvo de uma denúncia grave de exploração de mão de obra. Conforme o Ministério Público do Trabalho (MPT), a fazenda ligada à ex-miss, localizada em Nova Maringá (MT), mantinha aproximadamente 20 trabalhadores em situação análoga à escravidão.
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As inspeções revelaram alojamentos insalubres, ausência de banheiros adequados, jornadas exaustivas e a falta de equipamentos de proteção individual. Essas práticas demonstram, sobretudo, um descumprimento evidente das normas trabalhistas brasileiras.
Apesar das constatações, Aiany e sua empresa, T.F. Zimpel, não enfrentaram prisão. Em vez disso, firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT. Pelo acordo, comprometeram-se a pagar R$ 1 milhão em danos morais coletivos, destinados ao Projeto Ação Integrada (PAI/MT). Além disso, desembolsarão R$ 418 mil referentes a salários atrasados e demais direitos trabalhistas dos funcionários resgatados.
A notícia repercutiu rapidamente nas redes sociais. Muitos usuários expressaram revolta, sobretudo pela ausência de punições mais rigorosas. Para grande parte da opinião pública, o caso reforça um cenário recorrente de impunidade em violações de direitos humanos no campo brasileiro.
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As apurações continuam em curso, com foco nas responsabilidades civis e na possibilidade de desdobramentos criminais. Nesse sentido, o processo ainda pode trazer novas consequências para Aiany e sua empresa.