Durante a Segunda Guerra Mundial, em meio à ocupação nazista na Polônia, o frade franciscano Maximiliano Kolbe destacou-se pela coragem e altruísmo. Ele oferecia abrigo a judeus e a perseguidos políticos em seu mosteiro, o que acabou atraindo a atenção da Gestapo. Em 1941, Kolbe foi preso e enviado ao temido campo de concentração de Auschwitz.
++ Floresta Amazônica registra aumento no tamanho médio das árvores
No campo, Kolbe protagonizou um ato de compaixão que ecoou pela história. Quando um prisioneiro conseguiu escapar, os soldados alemães escolheram dez homens para morrer de fome como punição. Um dos condenados, ao ouvir seu nome, implorou pela própria vida, citando esposa e filhos. Imediatamente, Kolbe ofereceu-se para ocupar o lugar do desconhecido.
Durante semanas, Kolbe sobreviveu na cela sem água e comida, enquanto os outros homens sucumbiam. Por fim, os soldados aplicaram uma injeção letal. Seu gesto extremo consolidou-o como um exemplo de fé, coragem e entrega ao próximo.
++ Aluno é expulso após desarmar colega de escola nos EUA, atitude gera revolta
Em 1982, o Papa João Paulo II canonizou Maximiliano Kolbe, reconhecendo-o como mártir da caridade. Até hoje, ele permanece como símbolo universal de amor sacrificial, resistência espiritual e compaixão em meio à barbárie.