















O Alzheimer, doença neurodegenerativa caracterizada pela perda gradual de funções cognitivas, como memória, linguagem e raciocínio, se tornou alvo de um novo estudo que apontou a criação de um mapa mais detalhado já feito do envelhecimento cerebral humano.
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Em pesquisa publicada na revista científica Nature, cientistas analisaram mais de 360 mil células do córtex pré-frontal, região ligada à memória, atenção e tomada de decisões, em cérebros de pessoas de idades que vão de recém-nascidos a centenários.
Até então, a ciência explicava o envelhecimento cerebral sobretudo por dois mecanismos: a perda de neurônios ao longo da vida, o que reduziria a capacidade de processamento do cérebro, e o acúmulo de proteínas tóxicas, como beta-amiloide e tau, associadas a doenças como Alzheimer.
O novo trabalho, porém, revelou que a condição não ocorre em função da perda de neurônios, mas pela queda de eficiência dos genes que mantêm essas células funcionando. O prejuízo fica mais evidente após os 40 anos de idade.
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Segundo a equipe responsável pelo trabalho, as descobertas abrem novas possibilidades de tratamento contra a doença. Os pesquisadores afirmam que os resultados do estudo demonstram que os cuidados com o cérebro precisam começar cedo, especialmente a partir dos 40 anos.