Uma nova pesquisa feita em parceria com paleontólogos e engenheiros aeroespaciais trabalhou a hipótese de que o chicotear da cauda de uma das espécies de dinossauros pudesse ser tão rápido a ponto de quebrar a barreira do som.
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As teorias são de que elas eram para equilibrar com o seu longo pescoço, para cutucar o solo ou como uma “terceira perna” de apoio, como os cangurus fazem para ficar em pé. Além disto, há outra hipótese, de que os saurópodes usavam sua cauda como um chicote para se defenderem.
Para desenvolver a pesquisa foi necessário reunir a cauda de 5 animais fossilizados do grupo. A partir disso foi adicionado tecidos moles, como peles, tendões e ligamentos.
O modelo de cauda reconstruído pelos pesquisadores possui 12 metros de comprimento e pesa mais de 1,4 tonelada, sendo preso ao quadril de um diplocídeo e calculado a tensão mecânica que a pele teria que aguentar ao balançar a cauda.
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Após a reconstrução da cauda, o chicote supersônico foi testado. A cauda não foi capaz de quebrar a barreira do som, e aconteceu em virtude do atrito das vértebras e músculos, se ela tivesse ultrapassado a barreira do som, se quebraria. Ademais, o chicote atingiu apenas 30 metros por segundo, a velocidade do som atinge 340 m/s.