A atriz Berta Loran faleceu na noite de domingo, dia 28, no Rio de Janeiro. Aos 97 anos, ela estava internada no Hospital Copa D’Or, que confirmou o óbito em nota oficial. Contudo, a instituição destacou que não recebeu autorização para divulgar a causa da morte. Nascida em Varsóvia, capital da Polônia, em 1926, Berta imigrou para o Brasil aos 9 anos. Junto da família, ela fugia da perseguição nazista contra os judeus. Em 1957, naturalizou-se brasileira e assumiu o país como sua pátria definitiva, onde construiu uma carreira artística extensa e marcante.
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Ainda jovem, Berta começou a se apresentar em clubes da comunidade judaica. Poucos anos depois, em 1955, estreou no cinema no longa Sinfonia Carioca, dirigido por Watson Macedo. Logo em seguida, passou a atuar também na televisão, com sua primeira experiência na extinta TV Tupi, onde participou do programa Espetáculos Tonelux.
Em 1966, a convite do diretor Boni, ela ingressou na Rede Globo, estreando no humorístico Bairro Feliz. A partir desse momento, consolidou sua presença na TV brasileira, participando de produções icônicas como Balança Mas Não Cai, Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricon, Planeta dos Homens e Viva o Gordo.
Nos anos 1990, Berta alcançou ainda mais notoriedade ao integrar o elenco da Escolinha do Professor Raimundo, comandada por Chico Anysio. Nesse programa, deu vida a personagens marcantes como a portuguesa Manuela D’Além Mar, a judia Sara Rebeca e, mais tarde, Maria, que contracenava com Manuel, interpretado por Agildo Ribeiro.
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Sua última participação na televisão ocorreu em 2009, na novela A Dona do Pedaço, de Walcyr Carrasco, onde interpretou Dinorá Macondo, mãe do personagem Juninho, vivido por Marco Nanini.
