Na Venezuela, o governo intensificou o preparo de civis para o uso de armamentos, em uma estratégia preventiva diante da possibilidade de ofensiva militar dos Estados Unidos. A Milícia Nacional Bolivariana, criada em 2009 pelo ex-presidente Hugo Chávez, conduz os treinamentos com a meta de envolver diretamente a população na defesa do território.
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A aceleração dessas medidas surge como resposta às movimentações de forças militares norte-americanas no mar do Caribe, próximas à costa venezuelana. Os EUA, sob a justificativa de combater o narcotráfico, têm realizado operações navais que já levaram ao afundamento de três embarcações. Conforme relatos oficiais, 17 pessoas morreram nessas ações, fato que aumentou a tensão regional.
Nesse cenário, muitos venezuelanos afirmam estar dispostos a resistir. “Se for preciso dar minha vida, eu dou aqui mesmo”, declarou Francisco Ojeda, de 69 anos, morador de Petare, uma das maiores comunidades populares da América Latina. Essa postura simboliza o espírito de resistência que o governo busca cultivar entre os cidadãos.
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A união entre forças militares e civis reforça a estratégia do presidente Nicolás Maduro de mobilizar a população contra pressões externas. Entretanto, a escalada de atritos com os Estados Unidos desperta preocupações internacionais sobre a possibilidade de um conflito armado na região.
