O despejo de lixo nos oceanos é um dos maiores problemas ambientais da atualidade. As estimativas apontam que cerca de 80% dos resíduos são despejados diretamente, enquanto os outros 20% possuem origem em lugares abandonados.
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Uma “ilha de lixo” situada no meio do Oceano Pacífico, entre os Estados Unidos e o Japão, é tão gigantesca que se tornou um ecossistema. Segundo informações do portal g1, são mais de 1,5 milhão de km² de plástico, o equivalente a aproximadamente o tamanho do Amazonas, maior estado brasileiro.
Cientistas explicam que o lixo é mantido no mesmo lugar devido aos chamados giros oceânicos. Essas grandes correntes marítimas circulam em redemoinhos e acabam reunindo redes de pesca, garrafas e milhões de microplásticos em uma mesma região.
Um dos trabalhos identificou que caranguejos, anêmonas, algas e até microrganismos estão se reproduzindo no plástico. As mesmas correntes que reúnem o lixo também atuam de uma outra forma, e transformam os resíduos em verdadeiras balsas, capazes de transportar espécies de um continente a outro.
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Por conta disto, há iniciativas para recolher parte desse lixo. O problema é que, este trabalho pode levar junto as espécies que conseguiram se adaptar ao recife artificial criado pelo plástico. Deste modo, especialistas defendem que a solução é evitar que os materiais cheguem ao mar.