Pesquisas científicas mostram que redes de citocinas, as proteínas que regulam o sistema imune, quando desajustadas, podem influenciar diretamente o humor, e antidepressivos, além de atuarem sobre neurotransmissores, parecem também podem reduzir marcadores inflamatórios.
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Estudos realizados na Universidade de São Paulo (USP) reforçam a necessidade de uma visão transdisciplinar, unindo neurociência, imunologia e endocrinologia.
Quando a inflamação se torna crônica, o corpo perde a sensibilidade ao cortisol, danificando regiões cerebrais ligadas às emoções, e pode explicar a resistência de parte dos pacientes aos antidepressivos tradicionais.
Entre terapias emergentes estão o uso de interleucina-2 em baixas doses, já aplicada contra o lúpus, e a estimulação do nervo vago, técnica que envia impulsos elétricos para regular a atividade cerebral. Hábitos como alimentação equilibrada e atividade física também têm efeito anti-inflamatório e auxiliam no controle dos sintomas.
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A busca por biomarcadores imunológicos promete tornar o tratamento mais personalizado. Para os pesquisadores, compreender a depressão exige romper barreiras entre áreas da ciência e humanizar o atendimento clínico.