Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a expectativa de vida das mulheres brasileiras supera a dos homens em cerca de sete anos. Hoje, as mulheres vivem, em média, 79,8 anos, enquanto a longevidade dos homens alcança 72,8 anos. Essa diferença significativa tem atraído atenção para fatores que contribuem para a maior longevidade feminina.
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Fatores biológicos e hábitos de vida
Do ponto de vista biológico, aspectos hormonais e genéticos parecem favorecer a longevidade das mulheres. O hormônio estrogênio, por exemplo, protege o sistema cardiovascular, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Além disso, as mulheres tendem a adotar hábitos de vida mais saudáveis, mantendo uma dieta equilibrada e consumindo menos álcool e tabaco do que os homens.
Impactos da desigualdade na saúde masculina
Por outro lado, fatores socioeconômicos desfavoráveis afetam a saúde dos homens. Homens em condições de vulnerabilidade social enfrentam maior exposição a riscos, como a violência urbana e o trabalho insalubre. Somado a isso, o acesso limitado aos cuidados de saúde contribui para a menor expectativa de vida masculina no Brasil. Esses fatores intensificam os desafios para a saúde dos homens, agravando a disparidade de longevidade entre os gêneros.
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A diferença na expectativa de vida suscita reflexões sobre políticas de saúde pública voltadas para os homens. Iniciativas que promovem a saúde masculina, incentivam hábitos saudáveis e oferecem suporte emocional podem ser essenciais para equilibrar essa desigualdade e melhorar a qualidade de vida masculina no país.