Um levantamento recente do Barna Group, em parceria com a plataforma Gloo, dentro da iniciativa State of the Church, revelou uma transformação inédita no comportamento religioso masculino nos Estados Unidos. Jovens adultos, sobretudo os da Geração Z, têm frequentado as igrejas com maior regularidade do que as gerações anteriores — uma inversão surpreendente nas tendências históricas de participação.
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Nos últimos cinco anos, a presença dos jovens em cultos praticamente dobrou. Em 2020, a média era de uma visita mensal; agora, em 2025, esse número se aproxima de duas participações por mês. Essa mudança positiva contrasta com a queda observada entre os fiéis mais velhos. Entre os nascidos antes de 1946, a frequência diminuiu de 2,3 para 1,4 vezes ao mês desde o início do século. O mesmo ocorreu entre os baby boomers, cuja média mensal passou de 2,0 para 1,4.
Apesar do avanço entre os mais jovens, o cenário geral ainda revela uma frequência moderada. Em média, adultos cristãos frequentam cultos 1,6 vez por mês, o que equivale a cerca de dois domingos a cada cinco. Ademais, o estudo reforça que o engajamento religioso continua enfrentando desafios, sobretudo entre as faixas etárias mais maduras.
Para Brad Hill, presidente da Gloo Media Network, o futuro das igrejas dependerá de como elas reagirão a essa nova realidade. Segundo ele, “as congregações que abraçarem as tecnologias digitais, as redes sociais e uma comunicação mais próxima estarão mais preparadas para se conectar com essa geração e oferecer experiências espirituais relevantes e transformadoras”.
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Esse novo perfil de engajamento indica que as comunidades religiosas precisarão se reinventar para acompanhar o ritmo e as preferências das novas gerações. Assim, os jovens já começam a moldar o futuro da espiritualidade nos Estados Unidos, demonstrando que a fé também evolui conforme a sociedade se transforma.
