Uma pesquisa científica propôs um apelido a um cenário no qual partículas de matéria escura se acumulavam no centro da Terra e liberavam calor suficiente para derreter parte do núcleo: inferno escuro.
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A hipótese propõe usar o próprio planeta como um detector natural dessas partículas cuja existência ainda é um dos maiores mistérios da física moderna.
O estudo mostra, todavia, que o fato de o núcleo da Terra permanecer sólido funciona como uma pista poderosa sobre a natureza da matéria escura. Essa evidência geofísica permite descartar modelos que previam uma liberação de energia maior do que o planeta poderia suportar.
Deste modo, é imposto um limite muito mais rigoroso ao quanto essas partículas podem aquecer o interior terrestre. A pesquisa parte de uma ideia ousada: usar o núcleo da Terra como um laboratório natural para investigar a matéria escura.
O componente invisível representa mais de 80% do Universo, mas sua natureza ainda é desconhecida. Os cientistas propõem que, se essas partículas interagirem minimamente com a matéria comum, parte delas seria capturada pela gravidade do planeta e se acumularia em seu interior.
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Com o tempo, partículas poderiam se aniquilar, o que liberaria energia na forma de calor. Caso esse processo fosse intenso demais, teria derretido o núcleo sólido da Terra. A ausência desse calor excessivo que permite ao novo estudo estabelecer os limites mais precisos já calculados sobre o impacto da matéria escura no planeta.