Pesquisadores identificaram uma ligação direta entre um impacto de asteroide e atividade microbiana subsequente.
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O estudo científico, publicado na Nature Communications, mostra que crateras formadas por colisões cósmicas podem oferecer condições habitáveis duradouras, e pode ser uma descoberta que pode ter implicações importantes para a busca por vida em Marte.
O evento que deu origem às evidências ocorreu há cerca de 77,85 milhões de anos, quando um asteroide de aproximadamente 1,6 quilômetro de diâmetro atingiu a região que hoje corresponde à Finlândia. A colisão criou a cratera de Lappajärvi, com cerca de 22 a 23 quilômetros de diâmetro e 750 metros de profundidade.
Os pesquisadores descobriram que, cerca de milhões de anos após o impacto, já havia microrganismos vivendo dentro da cratera, mesmo em condições ainda consideradas quentes: cerca de 47 °C. Essa temperatura é ideal para algumas espécies microbianas.
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“O mais empolgante é que não vemos apenas sinais de vida, mas podemos identificar exatamente quando isso aconteceu. Isso nos dá uma linha do tempo de como a vida encontra um caminho após um evento catastrófico”, afirmou Jacob Gustafsson, doutorando da Universidade Linnaeus e autor principal do estudo, em comunicado.