Cinco anos após os primeiros casos de Covid-19, um novo estudo revela que, mesmo que os problemas de fertilidade sejam superados, o material genético contaminado ainda traz implicações.
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Segundo o New Atlas, em um estudo liderado pelo Instituto Florey de Neurociência e Saúde Mental, foi demonstrado que camundongos machos contaminados com o SARS-CoV-2 apresentaram alterações em seus espermatozoides, levando a mudanças no cérebro e no comportamento dos filhos.
“Isso ocorre porque as experiências do pai podem afetar as informações transportadas no esperma, incluindo moléculas de RNA, que transmitem instruções para o desenvolvimento da prole”, declarou Anthony Hannan, PhD e chefe do Grupo de Pesquisa em Epigenética e Plasticidade Neural do Florey, ao New Atlas.
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Hannan também explicou que já se sabia que, quando expostos a “fatores ambientais e de estilos de vida específicos, como dieta inadequada antes do acasalamento”, os camundongos apresentavam alterações no desenvolvimento cerebral e no comportamento dos filhotes.