A degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença ocular que causa a perda progressiva da visão central, afeta a mácula, parte central da retina, dificultando a leitura, escrita e reconhecimento de rostos.
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Diante disto, uma equipe de pesquisadores desenvolveu um implante ocular ligado a um conjunto de óculos inteligentes. O dispositivo de 2 por 2 milímetros é feito de minúsculos painéis solares fotovoltaicos e implantado cirurgicamente sob a retina.
O dispositivo, apresentado em estudo publicado no The New England Journal of Medicine, nalisou 38 pacientes que receberam o implante de retina, 32 dos quais permaneceram no ensaio clínico por um ano inteiro. Após este período, 26 deles começaram a enxergar melhor, uma taxa de sucesso de 80%.
Apesar dos resultados, os pesquisadores destacam que o dispositivo apresenta algumas limitações. Ele permite apenas uma visão embaçada do mundo e em preto e branco, o que de qualquer forma é muito melhor do que a cegueira total.
A tecnologia surge da empresa de interface cérebro-computador Science Corporation, cujo fundador e CEO, Max Hodak, cofundou a Neuralink, em 2016, com Elon Musk. A companhia também adquiriu a tecnologia de implante de retina da francesa Pixium Vision, em 2024.
