Poucos imaginam que a estrutura ocular dos porcos guarda uma semelhança notável com a dos seres humanos. Córnea, íris, cristalino e retina apresentam proporções e composições químicas muito próximas, o que transforma o olho suíno em um modelo valioso para a oftalmologia moderna. Essa coincidência anatômica tem despertado grande interesse entre cientistas que buscam compreender melhor o funcionamento da visão humana.
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Graças a essa afinidade biológica, olhos de porco são amplamente empregados em laboratórios, servindo como base para o desenvolvimento e o teste de novas técnicas cirúrgicas e terapêuticas. Ademais, essa similaridade vai além da aparência externa: o modo como o olho suíno processa a luz e a converte em impulsos nervosos é quase idêntico ao sistema visual humano.
Nos últimos anos, pesquisadores realizaram transplantes de córnea e testes com implantes de retina em olhos de porcos, obtendo resultados extremamente encorajadores. Tais experiências contribuem diretamente para o aprimoramento de cirurgias oftalmológicas e oferecem novas alternativas de tratamento para doenças que afetam a visão.
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Além do campo médico, os estudos envolvendo o olho dos suínos inspiram inovações tecnológicas — como o desenvolvimento de lentes artificiais e sensores ópticos que simulam o funcionamento da visão biológica. Dessa forma, a natureza se revela mais uma vez uma grande aliada da ciência, permitindo que o ser humano se aproxime, passo a passo, dos mistérios da própria vida.
