Uma equipe internacional anunciou uma forte candidata a exolua ao redor do planeta alienígena gigante WASP-39b, localizado a cerca de 700 anos-luz da Terra.
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A hipótese, liderada pelo pesquisador Apurva Oza, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, surgiu após análises feitas pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, indicarem dióxido de enxofre na atmosfera do exoplaneta.
O estudo reacende a busca por exoluas, ainda não confirmadas até hoje. A equipe também apresentou resultados na conferência conjunta Europlanet Science Congress/Division of Planetary Sciences (EPSC-DPS), em Helsinque, Finlândia.
Para Oza, o mecanismo é análogo ao que vemos entre Júpiter e Io, onde a intensa força gravitacional gera aquecimento interno e erupções vigorosas. “O processo dentro da exolua seria quase idêntico ao de Io, exceto que [WASP-39b] está muito próximo da estrela. A estrela está realmente cozinhando-a, gravitacional e termicamente também”.
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O comportamento variável das assinaturas químicas impressionou outros especialistas. “O fato de essas espécies em particular variarem realmente aponta para algo que é mais um corpo sólido, como seria uma lua”, disse Kurt Retherford, do Southwest Research Institute, ao Scientific American.
