Uma equipe de pesquisadores do EMBL Heidelberg, na Alemanha, desenvolveram uma nova ferramenta de inteligência artificial capaz de realizar uma forma de identificar o que causa o câncer.
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A tecnologia, descrita em estudo publicado na revista Nature, combina microscopia automatizada, sequenciamento de célula única e IA. Chamado de MAGIC, ele detecta células com um tipo particular de característica visível. Para este estudo, os cientistas se concentraram em uma estrutura celular chamada micronúcleo.
Eles são minúsculos compartimentos fechados que contêm uma pequena porção do DNA das células, separado da maior parte do genoma. Segundo a equipe, células com micronúcleos tendem a produzir novas anormalidades cromossômicas, o que as torna mais propensas a se tornarem cancerosas.
Na prática, o MAGIC funciona capturando imagens de uma amostra de célula. Em seguida, um algoritmo de aprendizado de máquina, treinado em conjuntos de dados anotados manualmente de células contendo micronúcleos, e verifica essas imagens.
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A automatização de um processo que anteriormente era extremamente trabalhoso, demorado e propenso a erros de detecção, a tecnologia permite estudar essas células em uma escala e velocidade inéditas. Em menos de um dia, é possível analisar quase 100 mil unidades.
