A gripe aviária, causada pelo vírus H5N1, pode indicar que ela está se adaptando para infectar humanos com maior facilidade.
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Nesta perspectiva, um novo estudo científico feito por uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, apontou que o vírus pode sobreviver em alguns tipos de queijos por várias semanas. Foi analisado amostras de queijos produzidos a partir de leite cru.
Esses produtos não passam pelo processo de pasteurização, aquecimento que mata qualquer tipo de microrganismo. Por outro lado, passam por um processo de envelhecimento de pelo menos 60 dias a uma temperatura de cerca 1,6°C.
Durante o experimento, os pesquisadores identificaram que o vírus H5N1 sobreviveu por até oito semanas no queijo. O fato indica que o processo de envelhecimento usual pode não ser suficiente para destruir os patógenos.
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Para reduzir o risco de contaminação por gripe aviária, os cientistas sugerem aquecer o leite em temperaturas de subpasteurização antes de usá-lo, o que poderia reter as qualidades desejadas pela indústria de queijo de leite cru e efetivamente inativar o vírus.
