Uma equipe de pesquisadores da Universidade Keio, no Japão, liderada pelo doutorando Tatsuya Kotani e pelo professor Tomoharu Oka, confirmou com alta precisão que o Universo era mais quente no passado.
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Sob uso de dados do observatório Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no Chile, os pesquisadores mediram a temperatura da radiação cósmica de fundo como ela era há cerca de sete bilhões de anos.
O resultado, publicado no periódico The Astrophysical Journal, revela um valor quase duas vezes maior do que a temperatura atual, em um dos testes mais robustos das previsões do modelo cosmológico padrão.
Os pesquisadores mediram a temperatura cósmica no passado, observando luz que viajou por sete bilhões de anos. O valor obtido foi perto de 5,13 K (em torno de -268℃), aproximadamente o dobro da temperatura atual do Universo. A análise usou dados arquivados do ALMA e a luz de um quasar distante.
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A medição em questão é mais precisa para essa “era intermediária” da história cósmica. O resultado reforça previsões centrais do Big Bang e do modelo cosmológico padrão.
