O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, avalia medidas militares contra o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela. Conforme apurado pelo The New York Times, a Casa Branca discute opções que vão desde ataques a bases das Forças Armadas venezuelanas até o controle de regiões petrolíferas estratégicas.
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As conversas ocorrem em meio a um agravamento nas relações entre os dois países. Além disso, segundo o jornal, o plano em estudo contempla três possíveis níveis de ação: bombardeios a instalações ligadas ao tráfico de drogas, o envio de tropas de Operações Especiais para capturar ou eliminar Maduro e, por fim, a ocupação de campos de petróleo controlados por forças chavistas.
Ainda que nenhuma decisão tenha sido oficializada, parte dos conselheiros de Trump defende uma postura mais agressiva. Argumentam que o governo venezuelano mantém ligações com o chamado Cartel de los Soles, grupo acusado pelos Estados Unidos de envolvimento com o narcoterrorismo.
Entre os principais defensores de uma intervenção direta estão Marco Rubio, secretário de Estado e conselheiro de segurança nacional, e Stephen Miller, vice-chefe de gabinete. Ademais, o Pentágono mantém cerca de 10 mil militares posicionados no Caribe — metade em bases de Porto Rico e o restante a bordo de embarcações de guerra.
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O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior da Marinha norte-americana, deve reforçar a presença militar ainda neste mês, ampliando a pressão sobre Caracas e acirrando o clima de instabilidade política na região.
