O Vaticano anunciou na terça-feira (4) que a Virgem Maria não deve ser chamada de “corredentora” da humanidade. Conforme o novo decreto aprovado pelo Papa Leão XIV, apenas Jesus Cristo é reconhecido como o verdadeiro salvador do mundo. A decisão busca reafirmar os fundamentos da fé cristã e evitar interpretações equivocadas sobre o papel de Maria.
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O documento, elaborado pelo principal órgão doutrinário da Igreja Católica, orienta os 1,4 bilhão de fiéis a não utilizar o título “corredentora”. Além disso, o texto explica que o termo pode gerar “confusão e desequilíbrio” em relação às verdades centrais da fé. Assim, o Vaticano pretende preservar a clareza teológica sobre a natureza da salvação cristã.
Segundo o decreto, Maria exerceu um papel essencial na vida de Jesus e foi instrumento de sabedoria e devoção, mas não participou diretamente do ato redentor que trouxe a salvação à humanidade. O texto reafirma que sua missão deve ser compreendida como de intercessão e exemplo de fé, e não de coautoria na redenção.
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Com essa orientação, o Vaticano encerra um debate teológico que perdurou por décadas dentro da Igreja. Ao longo do tempo, diversos papas e estudiosos divergiram sobre a amplitude da participação de Maria na salvação. Contudo, a nova diretriz reforça uma interpretação unificada, consolidando o entendimento oficial da Santa Sé sobre o tema.
