A startup Reflect Orbital está com planos de lançar uma rede de satélites que seriam desenvolvidos para brilhar de propósito no céu, causando poluição luminosa intencionalmente.
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O objetivo é utilizar espelhos que projetem a luz para um ponto específico na Terra, permitindo, por exemplo, que usinas solares operem após o pôr do sol.
O lançamento de um satélite de testes, chamado Earendil-1, deve ocorrer em 2026, mas a empresa espera colocar em órbita cerca de 4 mil satélites até 2030. Os satélites refletiriam a luz do Sol para a Terra, criando pontos luminosos visíveis no céu noturno.
Ainda que a luz refletida seja bem mais fraca que a do Sol, ela ainda seria mais intensa que a de uma Lua cheia, preocupando astrônomos por aumentar a poluição luminosa. Ainda que possua uma tecnologia avançada, os satélites não conseguiriam concentrar o reflexo em áreas pequenas, iluminando regiões de até 7 quilômetros de diâmetro a centenas de quilômetros de altura.
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Deste modo, Michael J. I. Brown, da Universidade Monash (Austrália), e Matthew Kenworthy, da Universidade de Leiden (Holanda), ambos professores associados de Astronomia, explicam que a Reflect Orbital pretende gerar “apenas 200 watts por metro quadrado”.
