Em junho de 2022, um episódio aterrorizante abalou o vilarejo de Raipal, no estado de Odisha, na Índia. Durante uma manhã aparentemente comum, Maya Murmu, de 70 anos, saiu para buscar água em um poço e acabou surpreendida por um elefante selvagem que havia se afastado da Reserva de Elefantes Dalma. O animal avançou com tanta rapidez que a idosa não teve qualquer chance de escapar.
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O que parecia o desfecho de uma tragédia ganhou um rumo ainda mais perturbador. Horas depois, durante o ritual de cremação da vítima, o mesmo elefante retornou ao local, avançando novamente contra o corpo. Diante de moradores e familiares, o animal destruiu a pira funerária, arrastou o corpo de Maya e o atacou pela segunda vez, antes de desaparecer na mata.
Conforme explicaram especialistas em fauna silvestre, episódios como esse são extremamente raros. Embora elefantes tenham memória excepcional, não costumam repetir ataques a humanos.
Além disso, autoridades locais investigaram a possibilidade de o animal ter passado por algum trauma causado por pessoas, o que poderia justificar a reação agressiva e incomum.
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A história de Maya Murmu se espalhou rapidamente pelas redes sociais, gerando perplexidade e compaixão. Afinal, o caso evidencia não apenas a força e a inteligência desses animais, mas também a complexa relação entre fauna e ocupação humana em áreas de conflito ambiental.
