Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) identificaram uma molécula inovadora chamada HNK, capaz de restaurar memórias em pacientes com Alzheimer. Essa substância permite que os neurônios recuperem informações perdidas pela progressão da doença. Testes iniciais realizados em modelos animais já mostram resultados animadores.
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Potencial terapêutico da HNK
Sergio Ferreira, professor titular da UFRJ, revelou ao jornal O Globo que, se os testes em humanos tiverem sucesso — uma possibilidade considerada alta —, um medicamento à base de HNK poderá auxiliar pacientes na retenção de informações essenciais, como o nome de amigos, familiares e o próprio endereço. Esse avanço traria um impacto positivo na qualidade de vida e autonomia dos indivíduos afetados.
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Como o alzheimer afeta a memória
O Alzheimer compromete as proteínas que facilitam a comunicação entre neurônios, deteriorando principalmente a memória recente, enquanto preserva recordações antigas. Nesse contexto, a HNK surge como uma promessa terapêutica única. Já disponível no mercado, o medicamento donanemabe atua nas placas beta-amiloides, associadas ao Alzheimer, e retarda a progressão da doença em até 30%. Contudo, enquanto o donanemabe visa retardar o avanço do Alzheimer, medicamentos com base em HNK podem focar no resgate de memórias específicas, oferecendo novas esperanças aos diagnosticados.