Uma startup holandesa chamada AquaWomb está desenvolvendo uma tecnologia inovadora que pode redefinir o futuro da medicina neonatal. O projeto busca criar um útero artificial capaz de oferecer condições ideais de crescimento para bebês nascidos antes das 24 semanas de gestação — fase em que seus órgãos ainda não estão totalmente formados para funcionar fora do corpo materno.
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O dispositivo consiste em um tanque transparente cheio de um fluido que imita o líquido amniótico, onde o bebê permanece completamente imerso. Além disso, o sistema é conectado a uma placenta artificial, que fornece oxigênio e nutrientes diretamente pelo cordão umbilical. Dessa forma, o equipamento reproduz com precisão o ambiente uterino, permitindo que o bebê continue seu desenvolvimento em um espaço controlado e seguro.
Atualmente em fase de testes, o projeto da AquaWomb pretende prolongar o desenvolvimento seguro de recém-nascidos extremamente prematuros até que estejam prontos para respirar e sobreviver de maneira autônoma. Ademais, se os resultados forem positivos, a tecnologia poderá ampliar os limites da medicina moderna, reduzindo drasticamente a mortalidade neonatal e oferecendo uma nova esperança a famílias em todo o mundo.
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Em síntese, o útero artificial representa um passo notável rumo ao futuro dos cuidados médicos. Afinal, a inovação da AquaWomb combina ciência, tecnologia e compaixão, reforçando o compromisso da humanidade com a proteção da vida desde seus estágios mais frágeis.
