No Reino Unido, a história de Olivia Farnsworth intriga médicos e pesquisadores do mundo todo. A jovem nasceu com uma rara deleção no cromossomo 6, uma alteração genética que a impede de sentir dor, fome ou cansaço — características essenciais para a sobrevivência humana.
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Desde a infância, Olivia demonstra uma resistência incomum. Conforme relatou sua mãe, ela já sofreu quedas, cortes e até acidentes sem esboçar qualquer reação de dor. Além disso, consegue passar dias sem dormir ou se alimentar, mantendo-se ativa e alerta como se nada estivesse errado.
Essa ausência de limites fisiológicos transformou a menina em um caso único documentado pela medicina moderna. Os cientistas acreditam que a origem do fenômeno esteja na deleção parcial do cromossomo 6, uma falha genética que afeta diretamente o sistema nervoso central. Essa mutação altera o modo como o cérebro processa sensações básicas — como fome, fadiga e dor —, eliminando respostas automáticas que o corpo normalmente produz para se proteger.
Entretanto, o mecanismo exato ainda é desconhecido, e as pesquisas continuam em busca de explicações que possam revelar novas fronteiras da neurociência. Apesar de despertar curiosidade e admiração, a condição de Olivia também traz sérios desafios. Afinal, a dor é um dos principais alertas de perigo do organismo, e a ausência dessa sensação a deixa vulnerável a ferimentos e infecções. Por isso, sua rotina exige supervisão constante e cuidados redobrados.
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