O governo da Dinamarca anunciou um acordo histórico para restringir o acesso de menores de 15 anos às redes sociais. A iniciativa, liderada pela primeira-ministra Mette Frederiksen, busca preservar a saúde mental de crianças e adolescentes diante dos riscos do ambiente digital. Além disso, a proposta recebeu amplo apoio no Parlamento e deve ser aprovada nas próximas semanas.
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Segundo o Ministério da Digitalização, o país “está abrindo caminho para a implementação de limites de idade no uso das plataformas digitais”. Essa mudança visa reduzir a exposição precoce dos jovens a conteúdos nocivos, como violência, sexualização e pressão social. Conforme destacam as autoridades, esses fatores contribuem diretamente para o aumento de ansiedade e depressão entre adolescentes.
Com essa decisão, a Dinamarca se junta a outras nações europeias que também vêm repensando o papel das redes sociais na vida das novas gerações. Países como França, Alemanha e Espanha já discutem medidas semelhantes, reforçando um movimento continental em prol da proteção infantil no ambiente virtual.
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A nova política dinamarquesa também reacende o debate sobre a responsabilidade das grandes empresas de tecnologia. Afinal, cresce a pressão para que elas adotem medidas concretas que limitem a exposição de menores a algoritmos e conteúdos prejudiciais. Nesse sentido, o governo defende que a regulação deve equilibrar liberdade digital e bem-estar psicológico.
