A história de Le Van, morador do Vietnã, tornou-se um dos relatos mais extremos sobre a dificuldade de enfrentar a perda. Desde o início, ele demonstrou uma devoção tão intensa que ultrapassou qualquer limite social. Após a morte da esposa, em 2003, ele passou meses dormindo ao lado do túmulo, porque não conseguia lidar com a ausência. Com o tempo, a família o proibiu de continuar as visitas noturnas ao cemitério, o que desencadeou uma decisão ainda mais radical.
++ Governo Trump alcança recorde de desaprovação entre estadunidenses, afirma pesquisa
Determinado a permanecer perto da companheira, Le Van retirou os restos mortais da esposa e os colocou dentro de uma escultura de gesso em tamanho real. Além disso, ele moldou a peça para imitar a forma humana, criando algo que, para ele, lembrava a presença da mulher. Desde então, mantém a figura dentro de casa e até divide a cama com ela, afirmando que essa é a única maneira de aliviar a solidão.
++ Filhote de elefante tenta sentar em cadeira e protagoniza cena fofa
O caso, confirmado pelas autoridades locais, despertou forte preocupação entre vizinhos e familiares, sobretudo pelos riscos sanitários e pelo estado emocional de Le Van. Ao mesmo tempo, a história do casal ajuda a explicar a intensidade do gesto. Casados desde 1975 em uma união arranjada, eles criaram sete filhos e construíram uma vida simples, porém profundamente unida. Por isso, o luto de Le Van acabou ultrapassando qualquer parâmetro social e transformou seu sofrimento em um episódio que continua a gerar debate.
